Por Raquel Lima


Olá, este é o meu blog!! Pra você que é apaixonado(a) por livros, assim como eu; além de uma página destinada só para o que nós, garotas, queremos falar. Não esqueça de dar sua opinião sobre os posts e dicas do que você quer ver postado aqui, okay? Beijinhos e obrigada por acessar.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Resenha: Como Eu Era Antes de Você

Sinopse: Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.

Já vou logo dizendo: esta não é uma história de amor como outra qualquer. Sugiro que se prepare psicologicamente antes de começar.

Os pais do protagonista são donos de um castelo, mas não pense que isso é um conto de fadas. Apenas contos de fadas têm finais felizes, o resto... bem, o resto tem um final real, bem real.

Vamos começar por ele: Will Traynor. Rico, charmoso, aventureiro e lindo. Num dia chuvoso, porém, ao deixar sua moto em casa para pegar um táxi, ele ironicamente é atropelado por um motoqueiro e fica tetraplégico. Assim, Will deixa tudo que amava - sua namorada, suas viagens, seu emprego – e vai morar com os pais.

A vida dele é amarga. Ele se torna uma pessoa deprimida, e quem não ficaria? Agora ele depende sempre de alguém para fazer qualquer coisa. Um homem independente, bem-sucedido e aventureiro agora está preso numa cadeira de rodas e alguém precisa até mesmo alimentá-lo, porque nem isso ele consegue fazer sozinho. Qualquer um se sentiria um inútil.

E agora, vamos conhecer Louisa Clarck. Tem 26 anos, nem bonita nem feia. Trabalha num café há muitos anos e não tem ambições na vida. Está conformada com a forma que vive, com o emprego que tem, com o namorado que tem, com a vida monótona que tem. Até que ela se vê obrigada a procurar um emprego - qualquer emprego - quando o café fecha. Ela precisa trabalhar para ajudar a família. E por falta de coisa melhor, digamos assim, ela decide aceitar cuidar de um tetraplégico.

Lou se espanta ao saber que Will não é um velho. Mas ela o odeia, acha ele desprezível. Enquanto ela faz de tudo para agradá-lo, ele a trata muito mal. Mas Lou acaba o conquistando com o tempo, e percebe que Will não é má pessoa. Will também começa a se aproximar de Lou, a incentiva a viver a vida, a pensar no futuro, viajar, aproveitar enquanto há tempo.


É sua obrigação aproveitar a vida da melhor forma possível.


Certo dia, Lou, sem querer, escuta uma conversa entre a mãe e a irmã de Will, e descobre que ele quer se matar em Dignitas (uma instituição de suicídio na Suíça). Lou fica arrasada, não sabe o que fazer, pretende desistir do emprego, até que ela tem uma ideia: mostrar a Will o quanto a vida é boa e como ele ainda pode ser feliz mesmo nas condições em que se encontra. Assim ela começa a por em prática seu plano levando Will a alguns lugares em tentativas (às vezes bem-sucedidas, às vezes não) de fazê-lo se divertir.




 Aquilo me sobrecarregou, partiu meu coração, meu estômago, minha cabeça, me invadiu e não pude aguentar. Achei que, sinceramente, não aguentaria.


Assim, dessa amizade, nascerá um amor que mudará a vida dos dois.


Poucas coisas ainda me fazem feliz, e você é uma delas. – Will


Sei que essa não é uma história de amor como outra qualquer. Sei que há motivos para eu nem dizer isso. Mas eu amo você. De verdade. Lou


Às vezes, você é a única coisa que me dá vontade de levantar da cama. - Will


Viu só que não é uma história de amor como qualquer outra que você já tenha lido? É uma história delicada, triste e romântica à seu modo. Confesso que não consegui parar de pensar em Will Traynor, mesmo quando não estava lendo e mesmo depois de ter terminado, fiquei dias pensando nele, ainda penso. Fiquei muito envolvida com os personagens e chorei, lamentei e torci por eles todo o tempo.

Mais uma vez, Jojo me surpreendeu. Um livro impactante, comovente e que te fará chorar, fará mesmo.



E adivinhem? Vem filme por aí!! Alguém duvida que vou me desidratar de tanto chorar??

Beijinhos pessoal, e até a próxima!


quarta-feira, 3 de junho de 2015

A Herdeira - Resenha

Desculpem-me aos que ainda não leram A Seleção, A Elite e A Escolha, mas não tem como falar sobre A Herdeira e não dar spoilers desses livros... Então,se ainda não os leu, deixe para ler este post depois, okay?  Vamos lá.



Sinopse: Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.







Futura Rainha Eadlyn Schreave. Ela será a próxima rainha por meros 7 minutos de diferença entre ela e seu irmão gêmeo Ahren. E, claro, com grandes poderes vem grandes responsabilidades (Tá, sei que essa frase é do filme do Homem-Aranha, rs). Por isso, quando Maxon percebe que o povo tem feito rebeliões por causa do fim das castas, ele tem uma ideia para distrair o povo: Uma nova Seleção.

O problema é que Eadlyn não aceita isso muito bem, ela não quer um casamento, ela não quer se apaixonar, por isso ela tenta sabotar a Seleção, assustando todos os Selecionados. O que ela não esperava é que o filho de Marlee, Kile, com quem ela vive brigando, fosse ser selecionado. No início ela trata os Selecionados com muita frieza, mas à medida que a Seleção vai avançando ela acaba se envolvendo com a história de vida de vários deles.

“Meus olhos passaram dele para os outros remanescentes. Pensei de novo como cada um deles tinha me conquistado à sua maneira...”

Com o passar do tempo, Eadlyn também começa a se perguntar se os seus modos são corretos, e tudo o que ela sempre acreditou ser verdade dá lugar a dúvidas.

Vemos também uma America madura, mãe de 4 filhos e amada pelos seus súditos, e claro, mais ainda por Maxon. Também vemos um Rei cansado por causa do peso da coroa e dos problemas com o seu povo.

Com as províncias se revoltando, a Seleção é a única saída ou não terão como evitar a revolta dos súditos.


Gente, confesso que não amei A Herdeira como amei a história de Maxon e America. Primeiro que Eadlyn é bem chatinha. Ela é mimada, prepotente e soberba.

“Sou Eadlyn Schreave. Nenhuma pessoa é tão poderosa quanto eu.”


Para nossa sorte, o resto da família são pessoas mais agradáveis. Ahren puxou o pai, é um doce, amável e atencioso. Kaden é o irmão do meio, um diplomata. O caçula Osten é um diabinho fofo.
No palácio ainda moram dois casais: Aspen (agora general) & Lucy e Marlee & Carter, com seus filhos Kile e Josie( outra chata).


Outra coisinha me incomodou. Como a história é sobre Eadlyn o foco deixa de ser América e Maxon e isso me deixou triste... Pensar neles como mais velhos é estranho. O nome do Aspen não apareceu nenhuma vez, era somente soldado Leger, Madame Lucy e Madame Marlee, o que também foi esquisito. Demorou alguns capítulos para eu conseguir entrar no livro e entender que é uma história nova. 


A seleção começa de forma desastrosa, mas os garotos acrescentam muito a trama. Dessa vez não temos um triangulo amoroso! Na realidade, suas preferências são bem duvidosas e o livro acaba sem que exista uma maior definição da parte dela.

“Era engraçado que eu tivesse aprendido um monte de técnicas de desarme para entrevista, mas precisava aprender sozinha a lidar com garotos.”



Os últimos dois capítulos muda o rumo da história repentinamente, com acontecimentos totalmente inesperados. E como era de se esperar, deixa a gente louca para ler a continuação.
Enfim, o livro no geral é bom. Mas espero que a continuação tenha mais romance e que a Eadlyn tenha deixado de ser tão chata. E espero outra coisa também, mas não posso dizer senão acaba com o suspense, rs.


Não deixem de ler, de qualquer forma.


Beijinhos e até a próxima.